CÉLULAS SATÉLITES

CÉLULAS SATÉLITES

Os hormônios também fazem parte como mediadores de estímulos às células satélites. A testosterona, por exemplo, atua sobre células troncos de linhagem miogênica (criadora de músculos) inibindo a linhagem adipogênica (criadora de gordura). Estudos com homens que receberam suplementação de testosterona observaram hipertrofia muscular associada ao aumento de células satélites e proporcionalmente o aumento de mionúcleos. Os IGFs, (fatores de crescimento semelhantes à insulina), são proteínas importantes no controle do metabolismo da insulina, além de regularem a regeneração muscular. Os IGF I e IGF II estimulam a proliferação e a diferenciação das células satélites. A insulina também estimula a divisão das células satélites no músculo, induzindo proliferação, formação de miotubos e diferenciação celular, atuando assim no crescimento muscular. Hormônios da tireoide como o T3 (triiodotironina) reduzem a proliferação de células satélites.

O envelhecimento diminui fisiologicamente a eficiência das células satélites em proliferar e se diferenciar.

Quanto mais idade, menor esta capacidade. Em se tratando de lesões musculares, a regeneração do tecido pelas células satélites se inicia após seis horas da lesão, então, depois de ativadas, as células satélites seguem se proliferando durante dois a três dias, a recuperação plena se concretiza em
cerca de 10 dias.

ATIVADORES DAS CÉLULAS SATÉLITES

Treinamento e Célula Satélite
Para atingirmos este ideal estímulo da célula satélite é necessário treinar musculação com cargas progressivas a fim de se atingir sempre um nível intenso
de esforço respeitando as aptidões e diferenças de cada praticante. O treinamento com pesos para este nível de estímulo deverá obedecer a uma correta divisão de grupos musculares e um adequado número de séries e repetições a fim de promover descanso ideal para recuperação garantindo a hipertrofia.
Se possuir boa aptidão e médio para alto nível de treinamento, utilize técnicas avançadas como: Rest-Pause, Drop Sets, Super-Séries, Heavy Duty, FST 7, entre outras, para atingir índices máximos de estímulos.

Suplementação e Células Satélites
Para garantir que as células satélites, após ativadas pelo treinamento com pesos, realmente cheguem até seu processo final de hipertrofia e possível hiperplasia, deve-se suplementar com adequadas quantidades de proteínas, principalmente as do soro do leite de rápida absorção como a Whey Protein Isolada e Hidrolisada, Leucina, Arginina, Glutamina, BCAA e principalmente o colostro bovino, rico do mais nobre Whey Protein e precursor de IGF-I.

Sendo assim, garantimos ambiente ideal para atuação das células satélites bem como sua divisão e proliferação, o que certamente levará a uma maiorhipertrofia.

IGF-I
O IGF-I, presente em frações bioativas do Whey Protein, é um fator de crescimento com efeitos altamente anabólicos. O IGF-I estimula o crescimento tecidual e
síntese protéica por uma ação direta nas fibras musculares e também por estar envolvido nos processos de regeneração muscular. O processo de regeneração muscular envolve as células satélites (células responsáveis pelo crescimento músculo esquelético) e o IGF-I, que atua na proliferação e na diferenciação
(formação de novas fibras musculares) das células satélites.

Os fatores de crescimento são liberados por uma série de tecidos, fatores utilizam as vias de sinalização e regulam a atividade das células satélites (locomoção, proliferação e diferenciação), como demonstrado na figura abaixo. (Figura 5) A importância do IGF-I na atividade das células satélites foi demonstrada por vários estudos científicos, que comprovaram que a suplementação com IGF-1 promove hipertrofia significativa e aumento concomitante de força.

O ideal é que o consumo desses suplementos seja realizado em dois momentos, logo após o treino e antes de dormir, para assim garantir a melhor absorção dos nutrientes e os benefícios proporcionados por eles.

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