Amplitudes
Amplitudes
Dentre as discussões relacionadas com o treinamento com pesos esta a amplitude com que se desenvolvem os exercícios de musculação, parece mais comum em academias verificar pessoas realizando repetições com amplitude parcial do que com amplitude total. Mas qual será realmente a diferença entre as duas técnicas?
Com amplitudes parciais claramente é possível utilizar mais peso na realização de um determinado exercício, utilizemos a clássica rosca direta para bíceps como exemplo. Em pequena amplitude João realiza o exercício em forma razoável utilizando a carga de 40kg até a falha, mas a amplitude é bem menor, digamos entre 65 a 110 graus, o menor arco do movimento será compensando em intensidade pela carga elevada de 40kg para o João o que manterá a intensidade de força elevada pois a mesma depende também da massa (peso do exercício)gerando grande interação das proteínas musculares actina e miosina.
Um estudo conduzido por Graves at al. utilizando séries para musculatura lombar realizada por dois grupos durante 12 semanas concluiu que o grupo que realizou exercícios em amplitude reduzida ganhou maior força.
Mas outro estudo de Graves et al. também mensurando o desenvolvimento da força em amplitudes diferentes demonstrou um maior aumento de força nas áreas coberta pela amplitude menor, porém nas amplitudes não cobertas pela amplitude realizada observou-se fraqueza muscular!
João ao realizar a rosca direta utilizando grande amplitude em forma aceitável, digamos, utilizando amplitude de 60 a 170 graus consegue utilizar 30 kg em sua execução até a falha. Neste caso também haverá um maior percurso angular e, portanto maior utilização interpolar das partículas de actina e miosina.
Apesar do treino com repetições parciais desenvolver maior capacidade de desenvolver força contra uma carga maior, diminui a capacidade de estimular hipertrofia, ou seja, o espessamento da massa muscular o que tem a ver com o menor tempo sobre tensão ao qual o músculo é exposto.
Maior tempo sob tensão produz maior volume de microrrupturas teciduais. Pinto et al. demonstrou em um estudo controlado que a rosca direta desenvolvida por dois grupos distintos fez com que a força aumentasse igualmente para ambos os grupos, mas que a hipertrofia fosse maior para o grupo que realizou o exercício em grande amplitude.
Treino em grande amplitude e amplitude parcial produzem estímulos diferentes de forma que em nosso programa muito embora a ênfase sejam as maiores amplitudes algumas vezes também utilizamos amplitudes menores a fim de produzir ganhos complementares.
Treino tipicamente e somente em pequena amplitude, por motivos mecânicos também em nada colabora com a mobilidade articular e a melhora da flexibilidade, outro ponto a ser discutido no estímulo da própria hipertrofia quando o assunto é a fáscia muscular!
Dentre as discussões relacionadas com o treinamento com pesos esta a amplitude com que se desenvolvem os exercícios de musculação, parece mais comum em academias verificar pessoas realizando repetições com amplitude parcial do que com amplitude total. Mas qual será realmente a diferença entre as duas técnicas?
Com amplitudes parciais claramente é possível utilizar mais peso na realização de um determinado exercício, utilizemos a clássica rosca direta para bíceps como exemplo. Em pequena amplitude João realiza o exercício em forma razoável utilizando a carga de 40kg até a falha, mas a amplitude é bem menor, digamos entre 65 a 110 graus, o menor arco do movimento será compensando em intensidade pela carga elevada de 40kg para o João o que manterá a intensidade de força elevada pois a mesma depende também da massa (peso do exercício)gerando grande interação das proteínas musculares actina e miosina.
Um estudo conduzido por Graves at al. utilizando séries para musculatura lombar realizada por dois grupos durante 12 semanas concluiu que o grupo que realizou exercícios em amplitude reduzida ganhou maior força.
Mas outro estudo de Graves et al. também mensurando o desenvolvimento da força em amplitudes diferentes demonstrou um maior aumento de força nas áreas coberta pela amplitude menor, porém nas amplitudes não cobertas pela amplitude realizada observou-se fraqueza muscular!
João ao realizar a rosca direta utilizando grande amplitude em forma aceitável, digamos, utilizando amplitude de 60 a 170 graus consegue utilizar 30 kg em sua execução até a falha. Neste caso também haverá um maior percurso angular e, portanto maior utilização interpolar das partículas de actina e miosina.
Apesar do treino com repetições parciais desenvolver maior capacidade de desenvolver força contra uma carga maior, diminui a capacidade de estimular hipertrofia, ou seja, o espessamento da massa muscular o que tem a ver com o menor tempo sobre tensão ao qual o músculo é exposto.
Maior tempo sob tensão produz maior volume de microrrupturas teciduais. Pinto et al. demonstrou em um estudo controlado que a rosca direta desenvolvida por dois grupos distintos fez com que a força aumentasse igualmente para ambos os grupos, mas que a hipertrofia fosse maior para o grupo que realizou o exercício em grande amplitude.
Treino em grande amplitude e amplitude parcial produzem estímulos diferentes de forma que em nosso programa muito embora a ênfase sejam as maiores amplitudes algumas vezes também utilizamos amplitudes menores a fim de produzir ganhos complementares.
Treino tipicamente e somente em pequena amplitude, por motivos mecânicos também em nada colabora com a mobilidade articular e a melhora da flexibilidade, outro ponto a ser discutido no estímulo da própria hipertrofia quando o assunto é a fáscia muscular!
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