treinamento isométrico

treinamento isométrico

É possível montar um treinamento puramente isométrico, como também é possível montar um treinamento misto, onde se utilizem exercícios isométricos e dinâmicos. Uma das principais características do treinamento isométrico são os seus ganhos relativamente rápidos em questão de força máxima. Para ilustrar Sewal e Micheli (1984), realizaram um treinamento de nove semanas, com 18 voluntários, sendo que o treino era feito com sustentações de posição até a falha isométrica. Ao fim do período de treinamento, os voluntários apresentaram aumento médio de 42,9% na força isométrica, em exercícios que utilizavam flexão e extensão do joelho e também flexão e extensão de ombros, enquanto o controle muscular aumentou em média 9,5% nestes determinados grupos. O grupo também obteve um aumento significativo da flexibilidade em 4,5%.
Porém o treinamento isométrico não é vantajoso para todos, pois ele melhora apenas determinadas qualidades físicas e deve ser usado como base para as demais. Por exemplo, quem busca a hipertrofia ou o emagrecimento, tem no treinamento isométrico uma possibilidade de aumento da força máxima no período preparatório (básico), que dará toda a base para os estímulos futuros. Porém, não é possível para fins de hipertrofia, basear seu treino no método isométrico, pois este não gera hipertrofia, afinal as microlesões musculares que ele produz são muito pouco significativas.

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