Bulimia Nervosa, Recomendações e Tratamento
Causas
São as mesmas da anorexia. Entre elas destacam-se predisposição genética, a pressão social e familiar e a valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.
Sintomas
ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o aumento correspondente do peso corporal;
vômitos autoinduzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta;
uso indiscriminado de laxantes e diuréticos;
dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos;
distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo-compulsivo, automutilação;
flutuação de peso corpóreo;
distorção da autoimagem e baixa autoestima
.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia. Por isso, o levantamento da história do paciente, seus hábitos alimentares e a preocupação constante com o peso são dados que precisam ser cuidadosamente observados. Além disso, segundo o DSM.IV, o manual de diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais, a pessoa precisa apresentar dois episódios por semana de ingestão descontrolada de alimentos, durante três meses no mínimo, para ser classificada como portadora de bulimia nervosa.
Tratamento
O tratamento da bulimia nervosa exige acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. Da mesma forma, a psicoterapia cognitivo-comportamental tem mostrado bons resultados a longo prazo, especialmente quando associada ao uso de antidepressivos e estabilizadores do humor.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Certamente, o empenho da sociedade para mudar certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza traria benefícios importantes para a saúde.
Recomendações
1) Se você é portador/a de bulimia:
Não se acanhe, procure assistência médica; geralmente, os pacientes sabem que são portadores do distúrbio, mas procuram esconder sua situação da família e dos amigos;
Saiba que a restrição alimentar rígida e continuada aumenta o risco de fases de absoluto descontrole alimentar;
Informe-se sobre os riscos a que se expõem os portadores de bulimia sem tratamento
2) Se uma pessoa de suas relações é portadora de bulimia:
Lembre que críticas não ajudam a resolver o problema; aliás, só servem para comprometer mais ainda a autoestima do paciente;
Procure orientação para saber como lidar com o/a portador/a de distúrbios alimentares;
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