L-Ornitina ação no organismo
Fisiculturistas e os adeptos do mundo fitness mais entusiasmados costumam usar o aminoácido não essencial L-Ornitina para estimular a produção de um hormônio importante no desenvolvimento muscular, o HGM, ou hormônio do crescimento. Ao participar da liberação do HGM, a L-Ornitina ainda dá uma ajuda e tanto ao rejuvenescimento celular e ao metabolismo, colaborando inclusive na perda de gordura. Combinada com outro aminoácido, a L-arginina, essa substância é indicada para aumentar a força e combater a fadiga muscular. Conseguir mais energia nos sprints de curta duração nas atividades de resistência é apontado como outro benefício da suplementação com L-Ornitina. Pensa que acabou? Não! Esse aminoácido com propriedade desintoxicante atua também na cicatrização de ferimentos e na formação do colágeno, além de auxiliar na síntese de proteínas. Fígado e vesícula biliar são beneficiados pela L-Ornitina porque ela ajuda a produzir ureia, usada para transportar substâncias tóxicas para fora deles. Por isso, esse aminoácido estaria ligado também à diminuição da ocorrência de cálculos biliares. Motivos é que não faltam para que a L-Ornitina seja utilizada. Mas a maioria das pessoas dispõe dessa substância por meio de uma dieta rica em carne, peixes, ovos e laticínios. No entanto, as refeições comuns nem sempre fornecem os níveis ideais desse aminoácido quando o objetivo é antifadiga, por exemplo. Então, muitos preferem ingerir suplementos, facilmente encontrados no mercado e adquiridos sem necessidade de prescrição médica. Como suplemento, está disponível em forma de comprimidos, cápsulas, pós e em preparações orais e enterais, sozinho ou em associação com outros aminoácidos, como a L-arginina. Porém, se não for consumido de forma adequada, esse aminoácido (juntamente com a L-Arginina) pode causar problemas como frequentes surtos de herpes. O aumento do uso das duas substâncias é relacionado ainda a episódios psicóticos. Outra razão para ter cautela é que a L-Ornitina pode intensificar o estresse e os efeitos adversos da diabetes. Problemas como diarreia, dor de estômago e cólicas são relatados em caso de abuso no consumo dessa substância. Ao agir na criação do HGH, efeitos colaterais como crescimento exagerado e má formação óssea facial, edema articular e mau funcionamento da glândula pituitária fazem parte das possíveis reações negativas do aminoácido no nosso organismo. Já ouviu falar de balanço de nitrogênio? Pois se você quer uma boa construção de músculos, é bom entender como isso funciona. Eu explico: quer dizer a quantidade de nitrogênio que seu corpo elimina comparada a quantidade ingerida. Quando a ingestão dele é maior do que a excreção, há equilíbrio e, portanto, o crescimento muscular acontece. Se essa relação é inversa, o balanço nitrogenado é negativo e perdemos massa muscular. E o que a L-Ortinina tem a ver com tudo isso? Ela controla a eliminação de nitrogênio. Em geral, o melhor horário para tomar L-Ornitina é antes de ir para a cama, e com o estômago vazio. Outra forma de utilização dela é combinando-a com outros aminoácidos ou com uma proteína. Fique de olho! Qualquer pessoa pode indicar, vender, comprar e suplementação alimentar. Uma facilidade que faz muita gente usar esse recurso sem saber se precisa dele realmente, qual a quantidade ideal e, o que é pior, se possui condições de saúde para isso. Para evitar problemas, consulte seu médico, tenha sempre a orientação de um bom profissional e fique atento às avaliações do seu corpo e necessidades ...
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