HGH hormônio
Na adolescência é responsável pelo estirão que transforma crianças em quase adultos praticamente da noite para o dia, pelo menos é essa a impressão. É o HGH, o hormônio do crescimento. Mas não é só entre os teens que essa substância tem um papel tão nobre e essencial. Para quem já passou da fase de espinhas no rosto, o HGH é importante na manutenção da massa magra e na queima de gordura. O melhor é que nem sempre é preciso recorrer a umas agulhadas para aproveitar os benefícios desse hormônio.. Alimente-se a cada três horas, ou seja, três refeições principais e três lanches. Além de acelerar o metabolismo, isso causa picos de insulina que podem influenciar na produção do hormônio do crescimento. Reduza os carboidratos no lanche antes de dormir. Eles atrapalham a secreção de HGH durante a noite. Dê preferência a uma ceia leve, escolhendo entre opções como: um copo de mingau de leite de soja com uma colher de sopa de farelo de aveia ou maçã com casca cozida e canela. Capriche na sua alimentação investindo em fontes de aminoácidos, que são essenciais para a produção do hormônio GH: carnes em geral, nozes, gelatina, amêndoas, amendoim, avelã, peixes, cevada, arroz, ricota e cottage. Essa dieta turbinada aí é rica em arginina e ornitina, entre outras substâncias precursoras do hormônio do crescimento. Aposte em produtos com poder antioxidante e anti-inflamatório: peixes como salmão, cavala e sardinha, ricos em Ômega 3; vegetais verde-escuros e cereais, fontes de ácido fólico; frutas cítricas, que contêm vitamina C (por exemplo, o Goji Slim). E mais: uvas, que oferecem boas quantidades de resveratrol; cacau, rico em flavonoides e polifenóis. Todos eles potencializam a ação do HGH quanto à capacidade de desacelerar o processo de envelhecimento. Mais benefícios do HGH e consequências da redução do hormônio Participa da manutenção do controle do açúcar no sangue Ajuda a prevenir alterações cardíacas Produz sensação de bem-estar, servido de prevenção contra males como a depressão Possui ação reconhecida sobre a libido e o sistema imunológico, ajudando a mantê-los em alta Pode auxiliar na luta contra o colesterol O problema é que os níveis desse hormônio diminuem naturalmente com a idade. Por isso, perdemos massa muscular e “ganhamos” mais gordurinhas, principalmente após os 30 anos. A partir dessa idade, a quantidade de HGH produzida pelo organismo começa a reduzir na seguinte proporção: de 10% a 14% a cada década. Porém, maus hábitos como tabagismo, dieta inadequada, sedentarismo e problemas relacionados ao sono podem acelerar essa queda. Para resolver a deficiência de HGH, existe o hormônio produzido em laboratório, prescrito pelos médicos em forma de injeção para aplicação subcutânea. Se a redução do HGH causa transtornos ao nosso organismo, seu excesso também pode trazer sérias consequências. Por essa razão, a reposição do hormônio do crescimento deve ser feita com bastante rigor. Antes de iniciar o tratamento, é preciso submeter o paciente a uma série de exames, avaliar o histórico clínico dele, além de realizar exames físicos e laboratoriais, como a dosagem das substâncias IGF1 e IGFBP-3 no sangue. Só depois de tudo isso é fechado um diagnóstico. E mesmo quando os testes revelam que o hormônio está abaixo dos níveis considerados normais, a conduta básica do profissional é orientar a pessoa sobre mudanças no estilo de vida. Acontece, inclusive, a normalização da produção de HGH a partir do equilíbrio da dieta, prática constante de atividades físicas e melhora do sono. Outra saída comum é a suplementação com nutrientes indispensáveis ao metabolismo do hormônio do crescimento, como a arginina, a ornitina, o magnésio e a vitamina B6, de preferência quando administrados à noite. É isso! Com informação, consciência e ajuda especializada, podemos ganhar não somente músculos, mas saúde!
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