caseína
A caseína por sua vez é a proteína com maior porção presente no leite. Existem, entretanto, inúmeras formas de caseína, como a alfa, beta e outras porções menores. Ainda, industrialmente podem existir caseínas micelares, que são de mais alta qualidade e pureza, e caseinatos (de cálcio e de sódio) que são
processos feitos com o cálcio e o sódio, respectivamente, para precipitação e obtenção da caseína. Inegavelmente ela é uma das melhores opções de proteínas de lenta digestão, sendo conveniente seu uso em quaisquer circunstâncias, inclusive em adição ao whey protein no pós-treino, aumentando ainda mais os PDCAAs e aumentando o tempo de fornecimento proteico pós-treino, fazendo com que o balanço nitrogenado positivo seja maior e melhor. Também de altíssimo valor biológico, a caseína é rica em prolina (o que torna ela inconveniente de ser misturada com alimentos ricos em polifenóis, como frutas vermelhas), e seus aminoácidos essenciais como a L-Leucina, a Valina e a Isoleucina, estão em quantidades consideráveis, garantindo assim bom fornecimento ao corpo durante longos períodos. A caseína é insolúvel em água e no trato gastrointestinal ela forma espécies de “micelas”, ou seja, ela “gelatiniza” quando está em baixo pH. Isso faz com que o contato enzimático com ela seja dificultado, garantindo uma digestão extremamente lenta. Por ser um derivado de leite, a grande maioria das caseínas possui algum teor de lactose, o que pode a tornar inconsumível para alguns usuários. Porém, pensando nisso, algumas marcas adicionam lactase à mesma (enzima responsável quebra de lactose), para que esse problema seja sanado. Se a intolerância à lactose for relativamente baixa, ela pode se tornar até consumível, do contrário, muitas vezes não, tanto porque as quantidade adicionadas de lactase são baixas, fazendo com que se tornem ineficazes para quem tem alta rejeição. Existem algumas caseínas que por processos de obtenção e filtragem, conseguem retirar a lactose presente na mesma. É o caso de marcas que devemos citar, como a Cytosport, a ANSI Nutriton, entre outras. Algumas empresas que fabricam caseína a fazem com altos teores de sódio, porém isso não é via de regra. Normalmente, esse teor de sódio pode variar conforme o sabor do produto escolhido. A caseína é uma ótima opção antes de dormir, por sua lenta digestão, porém seu alto custo a torna inviável para a maioria dos brasileiros. Uma boa solução nesse caso é usar parcelas de caseína com outras proteínas, como a própria albumina, complementando um excelente e eficaz blend proteico.
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